Pupilas dilatadas,
Um sorriso triste.
Manchas pelo chão,
Mais um dedo em riste.
Aponta em direção a morte,
Se não houver melhor sorte...
Arames farpados...
Farpas de demência e dor.
Desilusão é o que sente,
não mente...quando está ausente.
Farpas desvencilhadas,
Vivo em ciladas,
Provocadas, pela insensatez
De um momento de horror.
Um ato extremo
E tudo está perdido.
Um beijo em falsete na fronte.
Perturbando a mente
E provocando por um instante
Falsos amigos...
Outrora amantes.
O sorriso em meus lábios,
Na verdade é uma cena de ficção.
E no final qualquer semelhança
Com nomes e fatos reais...
Se for coincidência,
É devido a ausência...
De homens, mulheres...fatais.
Esta é uma composição que foi musicada pela minha banda o "Razga Mortalha". A poesia é um risco, não consigo respeitar a métrica e tenho fortes tendências a frases ácidas, ou corrosivas. Talvez exorcize através da música e da poesia sentimentos que possam me corroer por alimentá-los. Essa poesia ou letra é de uma canção escrita diante de uma perda estúpida e trágica...
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