segunda-feira, 7 de junho de 2010
sábado, 7 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
DEMÔNIOS DE SAL
De sorte
Que os tratados
Foram todos tecidos...
Os acordos, todos alinhavados.
A partilha foi feita
Entre os anjos dementes
E os demônios de sal.
Mesmo num outono derradeiro,
Uma penumbra sufocante,
Nuvens cobrindo o céu...
Neblina cinzenta...
Orvalho negro...
Pelas ruas,
Pelos becos da cidade...
Exala no ar
Um perfume instigante.
Denso, agudo.
Fusão de metal e ácido.
Olhando
O fundo dos olhos
Do elenco deste interlúdio,
Vê-se a alma arredia
De cada um.
Almas que comovem,
Tamanha é a dor da incerteza.
Tantos sonhos perturbadores,
Entes que se movem,
Sobrevoam o céu da cidade.
Mistura-se
Translúcida magia
E inebriante porvir.
Outono de entorpecência.
Os deuses
Jogam mais uma vez
Com seus brinquedos
De palha e barro.
Que os tratados
Foram todos tecidos...
Os acordos, todos alinhavados.
A partilha foi feita
Entre os anjos dementes
E os demônios de sal.
Mesmo num outono derradeiro,
Uma penumbra sufocante,
Nuvens cobrindo o céu...
Neblina cinzenta...
Orvalho negro...
Pelas ruas,
Pelos becos da cidade...
Exala no ar
Um perfume instigante.
Denso, agudo.
Fusão de metal e ácido.
Olhando
O fundo dos olhos
Do elenco deste interlúdio,
Vê-se a alma arredia
De cada um.
Almas que comovem,
Tamanha é a dor da incerteza.
Tantos sonhos perturbadores,
Entes que se movem,
Sobrevoam o céu da cidade.
Mistura-se
Translúcida magia
E inebriante porvir.
Outono de entorpecência.
Os deuses
Jogam mais uma vez
Com seus brinquedos
De palha e barro.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
LONGINQUA
Solidão milagrosa.
Fiquei só.
Ou menti o tempo todo
Sobre tua ausência.
Ouvi coisas do tipo:
“A paixão dos amantes é pela morte”,
“Teu carinho enternece-me”,
“Entregando-me a dor do futuro perdido”
Nestas horas
Não era eu
Elogiando a insanidade
Nem prenunciando morte.
Milhares de vezes penso:
“Vou renunciar”,
“Anular meus pensamentos tortos”
“Que não cansam de rodear teu mundo”
A cidade sempre em ruínas,
Em borbulhante atividade fantasma
Faz-me remoer a idéia:
“Não sei dos sobreviventes”.
“Se sobrevivem de longínqua e tardia bem-querência”
Fiquei só.
Ou menti o tempo todo
Sobre tua ausência.
Ouvi coisas do tipo:
“A paixão dos amantes é pela morte”,
“Teu carinho enternece-me”,
“Entregando-me a dor do futuro perdido”
Nestas horas
Não era eu
Elogiando a insanidade
Nem prenunciando morte.
Milhares de vezes penso:
“Vou renunciar”,
“Anular meus pensamentos tortos”
“Que não cansam de rodear teu mundo”
A cidade sempre em ruínas,
Em borbulhante atividade fantasma
Faz-me remoer a idéia:
“Não sei dos sobreviventes”.
“Se sobrevivem de longínqua e tardia bem-querência”
sexta-feira, 16 de maio de 2008
>
A PIADA MORTAL
As fronteiras do mar:
Um guru a deriva,
Uma nau.
Espremidos...
Diante dos olhos do mundo.
Pânico...
Em pauta
As margens pacientes da dor.
Poligamia...
Uma plenitude pálida,
Em posse dos portais da alma.
A piada mortal
Contada outra vez.
A cama,
A cena,
O crime.
Baculejaram-se todos.
Escaparam ilesos.
Protegidos por sua insanidade.
Algumas vezes, só a insanidade serve como álibe, pra realizarmos os atos mais seminais, viscerais e envoltos por certa ancestralidade. Já que nosso comportamento diário está encoberto por películas intransponíveis de moralidade e convenções...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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