sexta-feira, 16 de maio de 2008

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A PIADA MORTAL


As fronteiras do mar:

Um guru a deriva,

Uma nau.

Espremidos...

Diante dos olhos do mundo.

Pânico...

Em pauta

As margens pacientes da dor.

Poligamia...

Uma plenitude pálida,

Em posse dos portais da alma.

A piada mortal

Contada outra vez.

A cama,

A cena,

O crime.

Baculejaram-se todos.

Escaparam ilesos.

Protegidos por sua insanidade.


Algumas vezes, só a insanidade serve como álibe, pra realizarmos os atos mais seminais, viscerais e envoltos por certa ancestralidade. Já que nosso comportamento diário está encoberto por películas intransponíveis de moralidade e convenções...

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